São Paulo Companhia de Dança se apresenta pela primeira vez em Mococa, nos dias 15 e 16 de maio

Foto: Alvorada/Crédito: Iari Davies

A São Paulo Companhia de Dança (SPCD) — corpo artístico da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, gerido pela Associação Pró-Dança — fará sua primeira apresentação em Mococa nos dias 15 e 16 de maio. Serão dois espetáculos gratuitos, ambos às 20h, no Teatro Municipal Pedro Ângelo Camin. Os ingressos poderão ser retirados na bilheteria do teatro com 1h de antecedência.

“Levar nosso trabalho a Mococa pela primeira vez é motivo de grande entusiasmo. Esperamos que o público se encante com esse repertório, que revela um pouco da versatilidade da Companhia, e que cada espectador possa se deixar tocar pela potência da dança como expressão sensível, nossa paixão e vontade de estar cada vez mais próximos das pessoas” aborda Inês Bogéa, diretora artística da São Paulo
Companhia de Dança.

As apresentações contam com abertura dos Grupos de Dança do Teatro Municipal Pedro Ângelo Camin — o Juvenil, com a obra Para Doze no dia 15, e o Infantil, com a obra Coisas Daqui no dia 16 —, ambas de Vera Lúcia Pereira dos Santos. Em seguida, a SPCD apresenta Alvorada, de Yoshi Suzuki; Grand Pas de Deux de Dom Quixote, versão da SPCD; e Casa Flutuante, de Beatriz Hack.

Alvorada marca a estreia da primeira coreografia de Yoshi Suzuki, bailarino da São Paulo Companhia de Dança desde sua fundação. A obra é uma ode ao recomeço, simbolizando renovação e continuidade por meio da delicadeza e emoção do amanhecer. Criada para seus colegas de companhia, reflete a paixão de Yoshi pelo movimento, agora também expressa por meio da criação coreográfica. A obra integra o Programa de Desenvolvimento das Habilidades Futuras do Artista da Dança (PDHFAD) — Ações para Bailarinos: Transição de Carreira, que incentiva artistas da SPCD a explorarem novas possibilidades dentro do ecossistema da dança.

O clássico Grand Pas de Deux de Dom Quixote é o momento do casamento de Kitri e Basílio, personagens principais dessa obra. Coreografado por Marius Petipa, o balé Dom Quixote é baseado num capítulo da famosa obra de Miguel de Cervantes, que narra as aventuras do barbeiro Basílio e seu amor por Kitri, a filha do taberneiro.

Encerrando o programa, Casa Flutuante, primeira criação de Beatriz Hack para a SPCD, propõe uma reflexão sobre os diferentes significados de “casa” e suas impermanências. A partir de uma trilha sonora eclética, o elenco flutua entre os movimentos propostos pela coreógrafa e desenvolvidos a partir de suas
experiências pessoais. Os movimentos individuais e de grupo exploram as relações humanas e interpessoais.

As apresentações da São Paulo Companhia de Dança em Mococa são realizadas pelo Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas e São Paulo Companhia de Dança via Lei de Incentivo à Cultura Lei Rouanet, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução. Patrocínio Itaú.

SERVIÇO:
SPCD EM MOCOCA
Data e hora: 15 e 16 de maio, quinta-feira e sexta-feira, às 20h
Endereço: Teatro Municipal Pedro Ângelo Camin – Praça Mal. Deodoro, 82 –
Centro, Mococa
Ingressos: Gratuitos – Retirada 1h antes na bilheteria
Classificação: Livre

FICHAS TÉCNICAS:
Alvorada (2025)
Coreografia: Yoshi Suzuki
Música: Sonata para Cordas – III – Largo – Adagio Lento e Calmo, composição de Antônio Carlos Gomes, versão com a Orquestra Ouro Preto, com regência de Silvio Viegas. Salvator Rosa – Sinfonia (Overture), composição de Carlos Gomes, versão com a Minas Gerais Philharmonic Orchestra & Fabio Mechetti.
Figurino: Laviandanse (Figurinos solistas, calças e saias do grupo); Edméia Evaristo (confecção dos corpetes do grupo)
Fotos:
https://drive.google.com/drive/u/0/folders/14sJrpxVRaq4y6wJg7JMbSXEGk5egIgJX

Grand Pas de Deux de Dom Quixote (2012)
Coreografia: na versão da SPCD, a partir do original de 1869 de Marius Petipa (1818-1910)
Música: Leon Minkus (1826-1917)
Iluminação: Wagner Freire
Figurinos: Tânia Agra
Fotos:
https://drive.google.com/drive/u/0/folders/1vw8ZEPqLla_EyoHoaFIW2cSMCTrbDCY
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Casa Flutuante (2024)
Coreografia: Beatriz Hack
Músicas: Boi nº1, Foli Griô Orquestra com Cacau Amaral; Nordavindens Klagesang, de Vàli; Giardini Di Boboli, de Manos Milonakis feat. Jacob David e Grégoire Blanc; Encruzilhada, de Tulio; e Marie, de Cristobal Tapia De Veer – mixagem por Renan Lemos.
Figurinos: Balletto
Fotos:
https://drive.google.com/drive/u/0/folders/13gp8N8bU0CFgeaQ73S2MhgX-x-
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SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA

A São Paulo Companhia de Dança se destaca pela sua versatilidade e inovação, desde sua criação em 2008, pelo Governo do Estado de São Paulo. Gerida pela Associação Pró-Dança, é dirigida por Inês Bogéa. Reconhecida pela crítica como uma das mais prestigiadas companhias da América Latina, seu repertório abrange tanto criações exclusivas, quanto remontagens de grandes obras da dança mundial.
Com apresentações que atravessam fronteiras, a Companhia leva sua arte a diversos públicos, tanto no Brasil, quanto no exterior. Já foi assistida por um público superior a 2 milhões de pessoas em 22 diferentes países, passando por cerca de 180 cidades em mais de 1.300 apresentações, acumulando mais de 50 prêmios e indicações nacionais e internacionais. Além disso, ações educativas e projetos
voltados à preservação e difusão da memória da dança são parte essencial de sua missão, perpetuando esse legado cultural para as futuras gerações. São Paulo Companhia de Dança: excelência que inspira, movimento que transforma.

DIREÇÃO ARTÍSTICA | Inês Bogéa é uma líder multifacetada na dança e na educação, com vasta experiência na gestão, criação e implementação de projetos culturais, sociais e educacionais de grande impacto. Desde 2008, atua como Diretora Artística da São Paulo Companhia de Dança, criada pelo Governo do Estado de São Paulo, onde já dirigiu mais de 1.300 espetáculos em 22 países e recebeu 38 prêmios e indicações internacionais. É Diretora Artística e Educacional da São Paulo Escola de Dança, criada pelo Governo do Estado de São Paulo, que se destaca pela inclusão social e formação de mais de 1.300 estudantes, sendo 50% oriundos de vulnerabilidade social. Colaboradora regular em veículos como a Revista CONCERTO é cocriadora da coluna ‘Dança em Diálogo’. Na área acadêmica, leciona na USP e na FURB. Foi responsável por iniciativas inovadoras, como o curso Dança para Educadores do Sesc-SP e a Mostra Internacional de Dança de SP, em parceria com o Itaú Cultural. Reconhecida com a Medalha Tarsila do Amaral, foi também nomeada pela Critic’s Choice of Dance Europe e condecorada com o título de Chavalière de L’Ordre des Arts et des Lettres pelo Ministério da Cultura Francês.