Vamos começar esse papo falando sobre alguns obstáculos e bloqueios artísticos comuns na vida dos bailarinos.
A pressão para movimentos perfeitos é enorme, sabemos que é importante treinar sua técnica, mas lembre-se: ser rígido demais com a sua técnica pode deixar sua movimentação robótica e sem personalidade. Mude seu foco da busca pela perfeição para a busca da individualidade.
“Já se foi o tempo em que, para mostrar raiva ou tristeza, você enruga a testa”, diz Lemonius.
Evite a tentação de expressar emoções apenas através de seu rosto.
Em vez disso, pense em como essa emoção se sente em cada parte do seu corpo – dos ombros aos dedos dos pés – e como você pode transmitir isso para o público.
A arte é sobre experiências pessoais que moldam o seu movimento e, como somos diferentes, a arte parecerá diferente de um bailarino para outro. Em vez de tentar replicar o que você vê os outros fazendo, volte seu foco para dentro. Inspire-se nos seus nomes favoritos, não tente imitá-los!
Como encontrou o meu artista interior?
Abaixo você confere algumas dicas:
Invista em improvisação: se você sente que está apenas seguindo os movimentos, aprofunde-se nas aulas de improvisação.
Essa prática leva os bailarinos a se moverem com base em como se sentem e reagem aos estímulos, o que pode se traduzir em interpretações mais individuais do repertório coreografado.
Claro que os dançarinos devem assistir a uma gama diversificada de apresentações de dança, mas também é essencial experimentar outras formas de expressão cultural e artística.
Converse com membros do corpo docente e colegas sobre como eles pensam em você como dançarino.
Experimente abraçar esses feedbacks e desafiá-los.
Gravar a si mesmo no ensaio e durante o processo criativo é importante para poder revisitar mais tarde. Com o tempo, você pode ver como as nuances em seu movimento, musicalidade e expressões mudam (ou não).
Fonte: dancemagazine.com